segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Roberto Carlos Rei?

Um dos comentários no fórum de debates do orkut me chamou a atenção pela coerência nos argumentos. Geralmente, os comentários não são expressíveis, haja vista a informalidade dos conteúdos, mas esse realmente foi fundo, uma crítica realmente aplausível. A autora do texto chama-se Ru baiana, com certeza não é o nome verdadeiro, por tratar-se do orkut, mas vamos ao texto.


É só um desabafo!!!
Olha, francamente eu sei que respeito é bom e todos gostam, principalmente no que se refere ao quesito arte. Também sei o quanto é difícil o trabalho de um artista (eu sou uma) e como é difícil sermos valorizados. Porém convenhamos:
*uma música por mais bela que seja, tem um fim
*um livro por melhor que seja, acaba
*uma vida por mais gloriosa que seja, um dia acaba...

Por que cargas d’água uma carreira artística não pode ter um ponto final? Desculpem o meu desabafo, mas é realmente lamentável vermos tantos artistas talentosos nesse nosso Brasilzão, com um histórico belíssimo e que não obtêm qualquer tipo de prestígio; enquanto isso temos que SUPORTAR anualmente o especial de Roberto Carlos, que é algo que quase ninguém aguenta.


Eu amo Roberto Carlos (da fase que conseguíamos ouvir as suas músicas), mas pêra aí: Rei???Como diz o povo: menas... Ou melhor: menos!!!
Onde fica Luís Gonzaga?
Elomar?
Zé Ramalho?
Bethania?
Sivuca?
Caimmy?
Xangai?
Bossa Nova?
Tropicalismo?


Rei do Brasil?Alguém tem conhecimento de um show popular realizado por Roberto Carlos? Uma pessoa que só toca para a elite pode ser chamada de rei de uma nação? Qual o último grande sucesso emplacado por Roberto Carlos? Possui músicas belíssimas que me emocionam, me fazem chorar, amar, relembrar... mas atualmente o que justifica um especial todo o ano? Sem querer ofender, mas Roberto Carlos está mais para um patrimônio Histórico, do que uma promessa de futuro.


Como historiadora, sei que todo patrimônio histórico deve ser valorizado, mas convenhamos, o Brasil é muito mais do que Roberto Carlos. Façamos um especial de Roberto, outro de Bethania, outro de Elomar, outro de Rock (Toca Raul), outro de Axé, outro com o Trio Nordestino, outro com o Clube da Esquina... conteúdo é o que não falta e o povo brasileiro agradece.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Como nasce um paradigma

Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula, em cujo centro puseram uma escada e, sobre ela, um cacho de bananas.Quando um macaco subia a escada para apanhar as bananas, os cientistas lançavam um jato de água fria nos que estavam no chão.
Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros enchiam-no de pancadas. Passado mais algum tempo, nenhum macaco subia mais a escada, apesar da tentação das bananas. Então, os cientistas substituíram um dos cinco macacos.A primeira coisa que ele fez foi subir a escada, dela sendo rapidamente retirado pelos outros, que o surraram. Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo não mais subia a escada. Um segundo foi substituído, e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro substituto participado, com entusiasmo, da surra ao novato. Um terceiro foi trocado, e repetiu-se o fato. Um quarto e, finalmente, o último dos veteranos foi substituído.
Os cientistas ficaram, então, com um grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam batendo naquele que tentasse chegar às bananas. Se fosse possível perguntar a algum deles por que batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria: "Não sei, as coisas por aqui sempre foram assim...".
Autor desconhecido.
Questione-se porque você está "batendo"...

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Sexo não deve exigir compromisso

No tempo de nossos avós, quando a mulher perdia o marido estava condenada ao luto eterno. Mesmo que não fosse viúva, vestia-se de preto e passava o resto da vida a viver apenas por procuração, dedicando-se aos filhos e, depois, aos netos. Gerações e gerações foram condenadas desta forma a uma vida insípida e as poucas que ousavam desafiar esse padrão equivocado de comportamento eram rejeitadas socialmente, apelidadas de viúvas alegres ou de coisa mais grosseira.

Hoje isto mudou: poucas são as mulheres dispostas a renunciar à própria sexualidade e aos próprios sentimentos. As viúvas estão aprendendo a deixar os mortos descansando em paz e a se ocuparem do que cabe aos vivos viver e ser feliz. Um verdadeiro amor é imortal e permanece vivo numa dimensão superior da memória, onde guardamos nossos tesouros mais queridos. Mas a vida não admite estagnação nem inércia e pede de todos nós um compromisso permanente com a busca da felicidade.

Porém, as mulheres de uma certa idade quando perdem o marido, seja por morte ou por separação, se vêm confrontadas com uma situação nova, com a qual têm, em geral, muita dificuldade para lidar. Estão sozinhas, convivendo com um novo universo de relacionamentos amorosos para o qual não estão preparadas. O assédio masculino a que estavam habituadas na juventude desapareceu. A partir dos quarenta anos, ou até mesmo antes, existem muito mais mulheres do que homens, com interesse em cultivar uma relação amorosa. Os poucos homens que aparecem, sabendo da situação favorável em que se encontram no mercado amoroso, mostram-se exigentes, principalmente no que diz respeito a algo que é um ponto extremamente sensível para a maioria das mulheres viúvas recém- separadas: o relacionamento sexual.

A gatinha cortejada a cujos pés arrastavam-se príncipes encantados mendigando carinhos se tornou uma senhora que é brutalmente convidada pelo seu eventual acompanhante a exibir suas habilidades na cama. E ela não está preparada para este novo mundo. Podemos ouvir suas queixas: o romantismo acabou; os homens não prestam, são cafajestes; são inseguros, sofreram e não têm coragem de começar de novo, etc. Outra armadilha consiste no sentimento de que é necessária uma presença masculina ao lado para promover o bem-estar. Algumas mulheres chegam a condicionar sua felicidade à existência de um namorado firme ou até de um marido. Acreditando nisso acabam se sentindo inferiorizadas ao iniciar um relacionamento amoroso.

Torna-se necessário que a mulher aprenda a conviver com os homens nesse novo ambiente. Ela precisa compreender que sexualidade não pode mais ser um tabu aos cinqüenta anos de idade, como era aos vinte. Além disso, os tempos mudaram e a visão que nossa cultura tem hoje da vida sexual evoluiu significativamente nos últimos quarenta anos para uma atitude de maior aceitação da atividade sexual independente de casamento. É preciso compreender que o relacionamento sexual é uma forma de aproximação de conhecimento entre duas pessoas e que não pode implicar em um compromisso. Se chegar a haver compromisso, ele estará alicerçado, entre outras coisas, exatamente na qualidade do relacionamento sexual que o casal atinge.

Essa nova forma de olhar a relação entre o homem e a mulher não é fácil de ser incorporada. Todavia, para não correr o risco de ficar permanentemente sozinha e frustrada sem conseguir manter um relacionamento satisfatório, é necessário que a mulher desenvolva uma visão mais atual e lúcida de como construir sua relação com os homens.

É interessante tomar como referência a forma de relacionamento habitualmente desenvolvida pelos casais jovens. Há muito menos restrições à sexualidade e uma proposta de igualdade de direitos e deveres. As moças não temem o sexo, não ficam esperando que os rapazes paguem suas contas nem que as tratem como frágeis bibelôs, embora consideração, respeito e educação que inclui abrir portas e oferecer o braço ainda façam parte de uma saudável expectativa.

O recado importante consiste na afirmação categórica de que existe sexo saudável e de muito boa qualidade depois da menopausa ou qualquer idade. Apenas é preciso que se dê atenção às oportunidades.
Fonte: vya estelar

domingo, 14 de dezembro de 2008

Projeto Pró-comunidade


A coordenação da escola, mediante a apresentação de alguns projetos de intervenção, vem otimizando o currículo escolar com alguns temas pautados na realidade dos educandos, propiciando uma formação educacional condizente com as suas necessidades.



O projeto Pró-comunidade tem como finalidade despertar na comunidade escolar o interesse pelas práticas sociais que visem à construção da cidadania e à participação em ações sociais sem fins lucrativos. Relacionando-o à proposta da coordenação, que é de trabalhar as profissões, o projeto irá discutir os aspectos econômicos e sociais pertinente ao emprego e desemprego. Ao focalizar a realidade da comunidade, os alunos perceberão que a volatilidade do emprego está ligada diretamente às oportunidades de trabalho, bem como à qualificação profissional. Isto significa que a estabilidade no mercado de trabalho está intrinsecamente conexa à valorização que se dá aos estudos, sendo o suporte entre as competências e oportunidades de trabalho.
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Sabemos que os índices de desempregos não existem por falta de pessoas capacitadas e sim, por falta de oportunidades. E se a formação profissional não é o bastante, ficam evidentes as dificuldades daqueles que não tem condições de competitividade. Em nossa comunidade existem diversas famílias nessa situação, sem emprego e sem oportunidades de trabalho. Pais e mães passam por dificuldades financeiras e o sustento dos filhos e a oferta de condições básicas de vida ficam comprometidos.

O projeto Pró-comunidade tem em sua principal atribuição a arrecadação de alimentos não-perecíveis. Entendemos que a distribuição de cestas básicas é uma ação emergencial que não resolve os problemas das famílias, mas em contrapartida tornar-se-á uma iniciativa promovida pela escola que fortalecerá o princípio da coletividade e da solidariedade, valores que devem ser trabalhados e proporcionados em qualquer contexto escolar.

O projeto arrecadou cerca de 700 quilos de alimentos não perecíveis. Cada turma ficou responsável para indicar uma família da comunidade que esteja precisando de doações. Além dessas famílias, outras foram beneficiadas, indicadas por funcionários da escola que conhecem de perto a realidade de algumas famílias da comunidade.
Escola Estadual América Sarmento Ribeiro
Professor Leonilton M. Cruz