sábado, 28 de março de 2009

Pessoas apagam luzes por uma hora hoje

O aquecimento global é um dos assuntos mais em evidência entre ambientalistas e autoridades governamentais. Porém, nem todas as pessoas têm contribuído para combater este mal. Pensando nisso a Rede WWF (Fundo Mundial para a Natureza) realiza hoje em todo o mundo, mais uma edição de A Hora do Planeta.
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Desta forma, hoje das 20h30 às 21h30 (horário de Brasília), empresas, instituições e famílias apagam as luzes simultaneamente, numa ação simbólica para que a sociedade se sensibilize sobre as atitudes a serem tomadas em favor do planeta.
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No Brasil, a WWF também tem divulgado a Campanha e conforme relação no site da Rede (www.wwf.org.br), houve adesão até agora de 53 cidades no país. Entre as empresas em todo o país, são 344 participando, além de 272 organizações (instituições) e 33 setores ligados à mídia (blogs, revistas).
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A Rede WWF afirma que este ano há um fator crucial para o futuro do planeta: a necessidade da assinatura de um acordo internacional entre os países com medidas para combater o aquecimento global. A intenção é que toda mobilização seja concentrada para que na 15ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas – evento marcado para dezembro, na Dimarca, seja firmado este compromisso.
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Conforme a Rede, no Brasil, o desmatamento das florestas, pricipalmente na Amazônia e Cerrado é responsável por 75% das emissões de CO2, o principal causador do aquecimento global.
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Como participar da Hora do Planeta?
Quem quiser participar da Campanha hoje, basta acessar o site da WWF (www.wwf.org.br) e se cadastrar como empresa, instituição ou pessoa física. Há kits de mobilização com orientação sobre a forma de contribuição na mobilização.

A Hora do Planeta surgiu em 2007 e foi criada pela WWF na Austrália, com a idéia de sensibilizar a população a tomarem uma atitude diante das mudanças climáticas. No ano passado, a mobilização atingiu 35 países, fazendo com que 50 milhões de pessoas de 371 cidades em todo o mundo apagassem as luzes por uma hora.

No primeiro ano da mobilização (2007), houve adesão de 2,2 milhões de pessoas e ainda assim a redução do consumo de energia foi superior ao esperado: 10,2%, enquanto o objetivo inicial era 5%.
Fonte: Folha de Boa Vista

quinta-feira, 26 de março de 2009

Professores de Roraima realizam paralisação

Os professores de Roraima paralisaram as aulas no dia 26 de março, para protestar contra o descaso do Governo do Estado com a classe. No ano passado, os professores realizaram uma greve que durou 20 dias. O Governo foi pressionado e concedeu aumento de 15% com retroativo e pagou as progressões horizontais, embora tenham acontecido algumas inconsistências, inclusive com professores sem receber. Na pauta de reivindicações, constam 20 itens que deixam claro a precariedade no sistema de ensino, entre eles, total transparência na aplicação dos recursos destinados ao MDE (Manutenção e Desenvolvimento da Educação) e FUNDEB (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica).

Fizeram parte da paralisação os professores da Universidade Estadual de Roraima (UERR). Segundo eles, o Governo do Estado assumiu o compromisso de levar Ensino Superior de qualidade aos municípios do interior do Estado através da criação da UERR com sua estrutura multi-campi, mas esqueceu de informar a sociedade qual padrão de qualidade usaria e quem seriam os responsáveis. Portanto, percebe-se que a tal qualidade não é verdadeira e que os servidores da UERR, diante das difíceis condições de trabalho atuais, são os principais responsáveis pelo pouco que é oferecido aos acadêmicos da capital e interior. É com o árduo trabalho dos professores e técnicos que a UERR tem se mantido, precariamente.

Na busca por uma melhor qualificação intelectual, científica e também conquistar uma vaga no concorrido mercado de trabalho, os roraimenses ingressam na UERR. Mas como ter uma real qualificação com a atual estrutura física e pequeno quadro de professores?

A Secretaria Estadual de Educação prima para que cada profissional atue em sua área de formação. Na UERR, por falta de planejamento institucional, há um verdadeiro descaso, onde os professores são obrigados a dar aulas em diversos cursos, fora de sua área de formação. Como aceitar tanto descaso?

Dessa forma, os professores da Universidade Estadual de Roraima, assim como os professores da rede estadual de ensino, paralisaram as aulas e esperam uma resposta satisfatória do Governo do Estado.
Faixas em frente à Assembléia Legislativa do Estado, que está em reforma. Valor da reforma? MAIS DE 13 MILHÕES! Assim está escrito na placa da obra.

Bandeirada
Construindo a cidadania com criticidade e formação de opinião.

Passeata dos professores no centro da cidade, incluindo paradas em frente ao Tribunal de Justiça, Tribunal de Contas do Estado e Secretaria de Educação do Estado.
Humor: resultado de uma professora após 25 anos de trabalho.

terça-feira, 24 de março de 2009

BULLYING não é brincaderia

Projeto desenvolvido na escola América Sarmento Ribeiro, por professores de Língua Portuguesa de 5ª a 7ª série.

Incialmente, deixarei apenas um esboço do projeto "Bullying não é brincadeira". Depois colocarei os resultados, espero que possa orientar outros professores a trabalhar sobre a violência na escola.

METAS:
  • Sensibilizar a comunidade escolar para a existência do bullying, suas facetas e conseqüências, sendo elas psicológicas, pedagógicas ou jurídicas, buscando despertá-la para o reconhecimento do direito de toda criança e adolescente de desfrutar de um ambiente escolar seguro e solidário, capaz de gerar cidadãos conscientes, de respeito à pessoa humana e às suas funções;
  • Desenvolver a capacidade de interpretar e produzir textos, bem como melhorar o nível de leitura e ampliação do vocabulário;Usar adequadamente as classes e as regras gramaticais em suas produções.

POR QUÊ?

  • O bullying é um tipo de violência que não pode estar presente no espaço escolar. A escola precisa encarar esse desafio, promover uma cultura de paz e respeito às diferenças individuais. Agressões físicas e verbais, mesmo em formas de brincadeiras, podem trazer sérias conseqüências ao comportamento do aluno, afeta a sua vida escolar e influencia os traços de sua personalidade;
  • Os alunos apresentam dificuldades de expressar idéias, sentimentos, de dialogar sobre a violência;
  • Há alunos com dificuldades de leitura, escrita e interpretação, bem como produzir textos estruturados.

PARA QUÊ?

  • Desenvolver a habilidade de argumentar, fundamentando juízos expressos;
  • Perceber preconceitos e discriminações em atitudes do dia a dia;
  • Expressar idéias, sentimentos, medos, opiniões;
  • Dialogar sobre a violência na adolescência;
  • Desenvolver a autoconfiança e a autoestima;
  • Adotar atitudes que visam resgatar valores como o respeito e a tolerância;
  • Adotar atitudes de valorização das amizades;
  • Compreender o valor expressivo dos sinais de pontuação e de outras notações;
  • Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros;
  • Escrever textos utilizando procedimentos de coerência e coesão mais adequados à língua escrita, garantindo progressão e continuidade;
  • Segmentar o texto em frases, orações e parágrafos, utilizando recursos do sistema de pontuação;
  • Reescrever o próprio texto;
  • Identificar as classes gramaticais na utilização da escrita e leitura.

COMO?

  • Apresentar o projeto aos pais e sensibilizá-los para que auxiliem a atuação docente nas atividades;
  • Palestras com profissionais;
  • Pedir que os alunos citem os tipos de violência na escola que conhecem;
  • Realizar uma análise de dados a partir de questionários;
  • Recortes de jornais e/ ou revistas que abordam a prática do bullying e sua problemática;
  • Produzir paródias, poesias e outros tipos de textos;
  • Realizar atividades propostas a partir de exibição de vídeos;
  • Trabalhar a leitura e interpretação a partir de textos selecionados;
  • Confecção de painel para exposição dos trabalhos produzidos.

CONTEÚDOS:

  • Ortografia;
  • Produção de textos;
  • Leitura e interpretação;
  • Gramática: concordância, níveis de linguagem;
  • Sinônimos;
  • Comunicação;
  • Pontuação;
  • Acentuação;
  • Narração, descrição;
  • Fonética;
  • Classe de palavras: substantivo, adjetivo, locução adjetiva, artigos, pronome, verbo, advérbio, numeral;
  • Discurso direto e indireto;
  • Sujeito indeterminado e oração sem sujeito.

AVALIAÇÃO:O processo avaliativo será de forma contínua, considerando os aspectos qualitativos e quantitativos.

  • Qualitativos: assiduidade, esforço, desempenho das atividades, responsabilidade, etc.
  • Quantitativos: participação oral, avaliação bimestral escrita, vistos nas atividades propostas, leitura fluente e com segurança, apresentação de trabalhos, etc.

Obs.: Os contéudos não serão trabalhados em todas as séries, necessariamente.

sábado, 21 de março de 2009

Burrice tem limite!

Religião é cultura. Foi a partir dessa simples afirmação que deixei de professar o cristianismo como portal da verdade dentro dos conceitos filosófico-religiosos. Religião é cultura, não burrice. Lamento pela corte suprema que a igreja Católica tem, pois através dela seus líderes justificam o pecado do aborto como crime menor que o estupro e afirmam que o preservativo não combate a AIDS, só agrava. Estão algumas igrejas se idiotizando? Não aceitar a face do pós-modernismo e o desenvolvimento da ciência em função do homem está ultrapassando os limites de uma cultura que, antes tão cultuada e instigante, hoje beira à ignorância.
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Na visita do papa à Angola, país do continente africano cuja metade da população sofre com a AIDS, o atual mestre das asneiras verbais afirmou que o uso do preservativo piora o problema da AIDS e que a igreja Católica está na vanguarda da luta contra a epidemia que aflige a população. Dá pra entender? Será mesmo que os amantes do sexo vão abraçar a abstinência assim como essas mentes da idade média permanecem ignóbeis?
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Seria bom se parasse por aqui, mas outros absurdos virão. Apocalipticamente falando, não tenho mais dúvida sobre quem é a grande BESTA.

Religião: O que é, por quê e para quê?

A religião é um conjunto de práticas e princípios entre o homem e uma potência superior, e uma das mais antigas manifestações do homem, que sempre estabeleceu uma relação de dependência com uma entidade maior. O ser onipotente dirige e controla o curso da Natureza e da vida humana; esse poder sempre causou um sentimento de reverência.

No princípio, o homem, num ambiente hostil e desconhecido, criou entidades que, a seu ver, dirigiam cada fenômeno do universo. Para agradá-las, oferecia-lhes orações e sacrifícios, ou venerava-as com rituais mágicos; dessa forma estabeleceram-se dois planos: um natural e outro sagrado ou sobrenatural; este tornou-se o objeto da Religião (do latim religio, religare=atar, ligar para trás, isto é, laços que unem o homem à divindade.

O poder da divindade é o resultado da constatação da fragilidade do homem ante a força da Natureza. O desaparecimento dos mortos e o mistério que envolvia o fato passaram a ser divinizados, principalmente quando o morto tinha algum poder em vida (rei ou herói tribal). Essas constatações tornaram-se bases de todas as religiões que, com o passar do tempo, foram-se individualizando e adquirindo características étnico-sociais.

Algumas religiões: Judaísmo, Cristianismo, Islamismo, Espiritismo, Confucionismo, Budismo, Taoísmo, Hinduísmo. Essas religiões podem ter ramificações. Exemplo: Igrejas Católicas, Adventistas, Batistas, Assembléia de Deus, Quadrangular, Congregação Cristã no Brasil, entre outras, fazem parte do Cristianismo. Além das religiões, podemos citar também as sociedades ou organizações filosófico-religiosas, como a Rosa-Cruz, o Positivismo e a Maçonaria.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Mal de brasileiro?

Que seja preconceito meu. O fato é que isto me desagrada, embora entenda que, às vezes, seja compreensível.

Você já participou de algum evento que começou no horário programado? Que proporção você teria em relação aqueles que começaram atrasados? Ínfima, não? Raras foram as vezes que participei de algum evento que tenha acontecido no horário certo. Parte deles começa com mais de meia hora de atraso. Já participei de eventos que começaram quase na hora que deveria terminar. Como é que é? Isso mesmo, eventos protocolados, aqueles que o subordinado não move um dedo sem a permissão da chefia... E a chefia não pode fazer nada porque aguarda a chegada da autoridade maior, etc. e tal. Alguns eventos, além de começar exageradamente, fora do horário, exprime, compromete toda a programação porque o conteúdo é enxugado e fica a impressão de que poderia e deveria ser melhor.

Confesso que sou meio impaciente, perfeccionista. Não gosto de esperar e não gosto de deixar esperando. Se eu marcar algo às 3 horas, sou capaz de estar lá mesmo com o relógio atrasado... O fato é que isso me incomoda muito. Penso que as pessoas tem que ter mais responsabilidade, a começar pelas tomadas de decisões, colocar em prática o que se prega na teoria. Teoricamente, somos um país maravilhoso, na prática não. E isso tem raízes profundas, está na essência do brasileiro, que culturalmente alimenta os costumes e os desenvolve sem perceber.

Procuro me adaptar às situações. Se uma reunião está marcada às 8 horas, chego às 8h e 30m. Pode ser que ainda dê tempo de bater um papo com algum conhecido. É o jeito que encontrei de não ficar esperando e depois ainda ter que ouvir as desculpas esfarrapadas do locutor ou coordenador.

Pow, todos sabem a hora do evento, a hora marcada para a solenidade, então por que raios se atrasam? Para dar a impressão de que são ocupados, tem a agenda cheia? Certo, e você, que fica 1 hora esperando não tem nada para fazer, é um desocupado? Na Suíça, chegar atrasado num evento sem avisar antecipadamente é um comportamento rude. Aqui no Brasil é coisa de gente VIP.

domingo, 15 de março de 2009

Destruíram a qualidade de vida do professor


Esse texto desperta nos educadores e envolvidos na área vários questionamentos, porque leva-os a crer que os professores de hoje não são mais como os de antes. Professores eram respeitados, admirados, o salário era razoável.... E hoje?

Uma revelação chocante. Na Espanha, 80% dos professores estão estressados. Na Inglaterra, o governo está tendo dificuldade de formar professores, principalmente de ensino fundamental e médio, porque poucos querem esta profissão. Nos demais países, a situação é igualmente crítica

De acordo com pesquisas do Instituto Academia de Inteligência, no Brasil, 92% dos professores estão com três ou mais sintomas de estresse e 41% com dez ou mais. É um número altíssimo, indicando que quase a metade dos professores não deveria estar em sala de aula, mas internada numa clínica antiestresse. Compare com este outro número: na população de São Paulo, dramaticamente estressada, 22,9% estão com dez ou mais sintomas.

Os números gritam. Eles indicam que os professores estão quase duas vezes mais estressados do que a população de São Paulo, que é uma das maiores e mais estressantes cidades do mundo. Creio que a situação em qualquer nação desenvolvida é a mesma. Os sintomas que mais se destacam são os ligados à síndrome do pensamento acelerado.

Que tipo de batalha estamos travando para que os nossos nobres soldados que se encontram no front – os professores – estejam adoecendo coletivamente? Que tipo de educação é esta que estamos construindo e que vem eliminando a boa qualidade de vida de nossos queridos mestres? Damos valor ao mercado de petróleo, de carros, de computadores, mas não percebemos que o mercado da inteligência está falindo.

Não apenas os salários e a dignidade dos professores precisam ser resgatados, mas também a sua saúde. Professores e alunos estão coletivamente com a síndrome SPA.

Um pedido aos professores fascinantes: por favor, tenha paciência com seus alunos. Eles não têm culpa dessa agressividade, alienação e agitação em sala de aula. Eles são vítimas. Detrás dos piores alunos há um mundo a ser descoberto e explorado.

Há esperança no caos. Precisamos construir a escola dos nossos sonhos.

Augusto Cury, Pais brilhantes, professores fascinantes,
Editora Sextante, páginas 62, 63.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Prisioneiros e Infelizes

Aqueles cuja emoção gravita em torno dos efeitos das drogas são prisioneiros e infelizes. Se formos avaliar a história dos jovens e adultos farmacodependentes, não poucos deles já atravessaram tantas dores que pensam em suicídio, numa freqüência muito maior do que a média da população. Por que milhares de jovens, no início de sua história com as drogas, hasteiam a bandeira do prazer, mas, quando se instala a dependência, desejam, ainda que por momentos, o fim da vida? Raramente uma pessoa que mergulha no cárcere da dependência não pensa em suicídio, ainda que, felizmente, esse pensamento não se materialize. Que paradoxo é esse?
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A vida humana não suporta ser aprisionada. A liberdade é um embrião que habita na alma humana e não pode morrer. Se a liberdade perece, ainda que pela busca de um certo prazer, um caos na emoção é o resultado. Os usuários de drogas são amantes da liberdade, mas, sorrateiramente, matam aquilo que mais os motiva a viver. Passam por freqüentes crises existenciais, muitas vezes não exploradas pelos profissionais de saúde. E assim, à media que se afundam nessas sucessivas crises, eles perdem o sentido existencial e caem num tédio insuportável.
Do livro Superando o cárcere da emoção
Augusto Cury, Editora Planeta do Brasil
Página 33

quarta-feira, 11 de março de 2009

O lápis e a borracha


O LÁPIS E A BORRACHA

O lápis e a borracha viviam brigando porque tudo o que o lápis escrevia a borracha apagava. Todos os dias os dois iam à escola. Certo dia, o lápis faltou. Então, a borracha resolveu ir até a casa do lápis para saber o que aconteceu. Bateu na porta e a mãe do lápis a atendeu.
- Por que o lápis não foi à escola? – a borracha perguntou.
- Ele está muito triste, quebrou a ponta e agora não pode escrever. Quer entrar para vê-lo?
- Sim! – respondeu a borracha.
- Ele está no quarto. – disse a mãe do lápis. Fique à vontade, estou indo trabalhar.
- Sim, obrigado!
Quando a borracha entrou no quarto, percebeu que o lápis realmente estava muito triste. Assim que o lápis a viu, disse:
- Você veio fazer pouco da minha cara?
- Não, não... É que você faltou hoje e queria saber o que tinha acontecido. – respondeu a borracha.
- Quebrei a minha ponta, não posso escrever.
- Por que você não foi à casa do apontador?
- Ele mora longe e minha mãe não quis me levar até lá. Você pode ir comigo? Não sei o caminho certo. – disse o lápis.
- Claro! Eu vou com você!
Durante o caminho, tiveram que se desviar da loja onde a mãe do lápis trabalhava. Ele não tinha pedido e com certeza levaria uma bronca. Caminharam, caminharam e finalmente chegaram à casa do apontador. Mas quem atendeu foi o irmão dele:
- Ihhh... Ele não está, foi na mercearia.
Então o lápis e a borracha foram à mercearia. Chegando lá, o dono da mercearia disse:
- Ele foi na farmácia comprar remédio pra ferrugem.
E mais uma vez os dois foram à procura do apontador.
- Quero te pedir desculpas, lápis. – disse a borracha. A gente sempre se desentende, mas queria saber se você topa ser meu amigo.
- Sim, mas se você apagar só o que eu escrever errado.
- Pode deixar, prometo que vou me controlar. – disse a borracha sorrindo.
E assim fizeram as pazes. Chegando na farmácia, finalmente encontraram o apontador.
- Precisamos da sua ajuda. – disse o lápis. Você pode apontar o meu amigo lápis?
- Bem que eu poderia, mas a minha gilete quebrou e estou sem dinheiro para comprar outra. O lápis lembrou que tinha guardando dinheiro para apontar sua ponta e deu ao apontador.
- Mas tem que me apontar direito, viu? – disse o lápis. E quero ficar com a ponta bem fina!
O apontador comprou a gilete e assim que a encaixou no seu dispositivo, apontou o lápis do jeitinho que tinha pedido.
- Pronto! Dá pra você escrever numas cinco folhas. – disse o apontador brincando.
E assim, o lápis e a borracha voltaram felizes, ainda mais porque se tornaram grandes amigos.


Texto produzido pela minha aluna Andressa Ferreira Felix, 5ª série, 11 anos.
Escola América Sarmento Ribeiro

sábado, 7 de março de 2009

08 de Março - Dia Internacional da Mulher

Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve.
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Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.
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A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.
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Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857.
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Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).
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Quero parabenizar a todas as mulheres leitoras desse blog. Parabéns pelas conquistas e desejo de coração um mundo menos machista e preconceituoso. Que as suas vitórias sejam reflexo de seus ideais de liberdade! Um forte abraço!
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Leonilton Cruz